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Oxalá
Oxalá
Não te entristeça meu fado
Meu astro signo real
Nasceste ao mar acostado
No extremo ocidental
O céu iluminaste
Com tua luz dourada
Espada que outrora ergueste
E que hoje é quase nada
Mística luz dourada
Oxalá
Não te entristeça meu fado
Meu astro signo real
Nasceste ao mar acostado
No extremo ocidental
Devolve o meu anseio
Canto-te à flor da voz
O teu destino inteiro
E oxalá...
Não te entristeça meu fado
Meu astro signo real
Dormindo ao mar acostado
Acorda Portugal
Jorge Fernando
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terça-feira, 1 de abril de 2008
As Beguinas : Criadoras de novos seres
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“ (...)uma das artes das beguinas, aquela em que o maior número de preceitos confluía, era a de coser as almas, mesmo a minha; unir com pontos de agulha não desmembrando o tecido; forrá-lo com a sua própria sombra; quis crer que elas despoetizavam tudo o que pudesse fazer-se com a língua; roubar à feição poética, foi o meu únicopensamento desse dias; coincidia esse pensamentocom o facto de eu ter abandonadoa minha casa em que me demorara muitos anos anose, paradoxalmente, não sentia nenhuma nostagia; (...)”
LLANSOL, Maria Gabriela. 1984. Causa Amante. Lisboa: Relógio d’Água. p.61
Imagem - http://www.fatima.com.br/interna_exibe.asp?ct=&mn=58&id=1516&nt=1736
Através das mãos das beguinas, Maria Gabriela Llansol leva-nos a descortinar o modo como nasceu o mito messiânico de D. Sebastião, como ao longo dos tempos este mito foi utilizado quer pela monarquia do século XVI, quer pelo governo do Estado Novo, já no século XX, e perceber até que ponto nos nossos dias ainda existe ou não esse mito.
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“ (...)uma das artes das beguinas, aquela em que o maior número de preceitos confluía, era a de coser as almas, mesmo a minha; unir com pontos de agulha não desmembrando o tecido; forrá-lo com a sua própria sombra; quis crer que elas despoetizavam tudo o que pudesse fazer-se com a língua; roubar à feição poética, foi o meu únicopensamento desse dias; coincidia esse pensamentocom o facto de eu ter abandonadoa minha casa em que me demorara muitos anos anose, paradoxalmente, não sentia nenhuma nostagia; (...)”
LLANSOL, Maria Gabriela. 1984. Causa Amante. Lisboa: Relógio d’Água. p.61
Imagem - http://www.fatima.com.br/interna_exibe.asp?ct=&mn=58&id=1516&nt=1736
Através das mãos das beguinas, Maria Gabriela Llansol leva-nos a descortinar o modo como nasceu o mito messiânico de D. Sebastião, como ao longo dos tempos este mito foi utilizado quer pela monarquia do século XVI, quer pelo governo do Estado Novo, já no século XX, e perceber até que ponto nos nossos dias ainda existe ou não esse mito.
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